sexta-feira, 22 de maio de 2009


Anjo da Guarda
Guarda-me anjo da guarda
como sempre me guardou...
guardando aquela lembrançados
meus tempos de criança
que já se foi... mas ficou.
Guarda todos os sentimentos,
a candura de menino;
guarda todo o meu destino,
minha fé, ternura e paz,
guarda também a saudade
que por pirraça ou maldade
não vai me deixar jamais.
Guarda meus sonhos perdidos
que nunca foram alcançados;
guarda aqueles meus pecados
tão ingénuos de menino,
pecados tão pequeninos,
por certo já perdoados.
Guarda, afinal, a certeza
de ter trilhado o caminho
do bem, razão e pureza;
guarda também a riqueza
do meu pobre coração,
guarda, meu Anjo da Guarda,
minha vida em tuas mãos.

António Manoel Abreu Sardenberg

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